No passado dia 21 de Dezembro de 2011, em sede de Assembleia Municipal, foi apresentado pelo Deputado Municipal João Palmeiro um Requerimento dirigido ao Sr. Presidente da Assembleia, pedindo informações sobre a situação atual do Centro de Acolhimento Temporário.
Damos agora a conhecer aos nossos camaradas o conteúdo do mesmo e a resposta dada pela Srª Presidente da Câmara Municipal:
REQUERIMENTO
ASSUNTO:
Situação
do Centro de Acolhimento Temporário (CAT)
João Luis da Conceição
Palmeiro, membro da Assembleia Municipal, de acordo com o regimento Artº 2º
alínea F, solicita que Vossa Excelência o mande informar sobre o futuro
funcionamento do CAT.
Assim:
1 – O CAT cuja
construção foi iniciada no ano de 2009, faz parte de um conjunto de iniciativas
do Executivo Municipal anterior visando dotar o nosso Concelho de um conjunto
de infra-estruturas sociais com a criação de emprego e potenciando futuramente
Arronches a nível Distrital e Regional para se poder especializar nesta matéria
a nível logístico e científico.
2 – O CAT tinha
financiamento assegurado e como previsto o actual Executivo procedeu á sua
candidatura.
3 – A 24 de Junho de
2011 como outros convidados visitei as suas instalações e ouvi da
Excelentíssima Presidente de Câmara que o mesmo começaria a funcionar
brevemente.
4 – Decorreram já seis
meses. Existiram imprevistos, quais?
5 – É público que o
Centro de Bem Estar Social de Arronches e a Santa Casa da Misericórdia se disponibilizaram
a garantir o seu funcionamento através de celebração de protocolo com o
Município.
6 – Esta situação foi
ponderada em reunião do Executivo Municipal? – De acordo com a Lei nº 169/99 de
18 de Setembro e alterada pela Lei nº 5-A/2002 de 11 de Janeiro .
7 – A Câmara Municipal
está de acordo com o Excelentíssimo Ministro da Solidariedade Social, na
afirmação recente de que o Estado e Autarquias não estão vocacionados a gerir
equipamentos sociais?
8 – A Câmara pretende
atribuir o Edifício a uma IPSS? Em que modalidade?
9 – Vai abrir
procedimento público para tal fim? Serão ponderados que fatores para além da
capacidade técnica?
10 – A sustentabilidade
financeira autónoma também será ponderada?
11 – A Câmara aceita
atribuir subsídios financeiros de gestão corrente á IPSS escolhida?
12 – Se o fizer será
previsto que as outras IPSS do Concelho poderão concorrer a subsídios
similares?
13 – Qual a faixa etária que o CAT vai receber como
utentes?
RESPOSTA
(Transcrição do texto)
Na sequência do requerimento apresentado por Vª Exª, sobre o
assunto em epígrafe, cumpre-me prestar-lhe as seguintes informações:
1- Relativamente à sua entrada em
funcionamento:
a)
Não se verificou qualquer imprevisto;
b)
Trata-se de uma infraestrutura cuja
operacionalização exige a aquisição de um vasto leque de equipamento, tendo a
mesma de ser efetuada seguindo as normas legais de aquisição de bens e
serviços. Face a esta situação, o período de seis meses que refere não se me
afigura excessivo.
2- Relativamente à disponibilidade manifestada
pela Santa Casa da Misericórdia e pelo Centro de Bem Estar Social de Arronches
para assegurarem o funcionamento:
a)
Por ofício datado de 20/01/2011, estas duas
entidades manifestaram disponibilidade para, conjuntamente com a autarquia,
trabalharem o funcionamento e a gestão do CAT;
b)
Como entendi que a referida manifestação de disponibilidade
pecava por ser extemporânea, visto que na altura não estava prevista a data de
entrada em funcionamento do equipamento, agradeci a disponibilidade
manifestada;
c)
Pelo motivo referido na alínea anterior, a
câmara municipal não ponderou esta situação, no entanto, informo V. Ex.ª que a
mesma o fará na altura oportuna.
3- Relativamente à afirmação que V. Ex.ª
refere que o Excelentíssimo Ministro da Solidariedade e da Segurança Social
proferiu sobre a vocação do Estado e das Autarquias Locais acerca da gestão de
equipamentos sociais:
Este assunto nunca foi abordado em reunião
do órgão executivo.
4- Relativamente à atribuição do Edifício a
uma Instituição Particular de Solidariedade Social:
Este assunto nunca foi abordado em reunião
do órgão executivo.
5- Relativamente à abertura de procedimento
público para atribuição do Edifício, bem como os fatores a ponderar para além
da capacidade técnica:
Este assunto nunca foi abordado em reunião do
órgão executivo.
6- Relativamente à sustentabilidade financeira:
Esta situação terá que ser resolvida, no
entanto, a mesma deveria ter sido ponderada aquando do lançamento da
empreitada.
7- Relativamente à possibilidade da autarquia
atribuir subsídios financeiros de gestão corrente à IPSS escolhida:
Este assunto nunca foi abordado em reunião
do órgão executivo.
8- Relativamente à possibilidade de outras
IPSS concorrerem à atribuição de subsídios similares, caso a autarquia decida
atribuir subsídios financeiros de gestão corrente à IPSS escolhida:
Este assunto nunca foi abordado em reunião do
órgão executivo.
9- Relativamente à faixa etária que o CAT vai
receber como utentes:
Essa será uma decisão a tomar pela direção da
IPSS escolhida.
Com os melhores cumprimentos.
A Presidente da Câmara,
Engª Fermelinda Carvalho